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domingo, 29 de novembro de 2015
Desenho de Vegetação em Arquitetura e Urbanismo
Sinopse
Esta obra pretende contribuir para o conhecimento daqueles que trabalham na área de apresentação de projetos de arquitetura e urbanismo (arquitetos, estudantes de arquitetura e profissionais de áreas afins).
A ideia de fazer este livro surgiu a partir da observação em ministração de disciplinas de expressão gráfica e a constatação de que a maioria das bibliografias não mostram o desenho de vegetação de uma forma desdobrada, ou seja, passo-a-passo em sua construção.
Nesta obra, os desenhos são apresentados prontos, acabados, como um catálogo de exemplos e contemplam a apresentação do processo de construção do desenho da vegetação em arquitetura e urbanismo.
Este é um trecho do livro ARAGUAIA, ENTRE SOLDADOS E GUERRILHEIROS.
Confira e depois adquira no site do Club de Autores.
– Não, meu filho; mas estou preocupado. Meus trabalhadores
não estão podendo trabalhar; alguns ficaram assustados, com medo de serem
confundidos com os comunistas e de serem atingidos, a qualquer hora, por uma
bala de um soldado nervoso andando por essas matas. Outros estão acreditando
nessa história de comunistas e terroristas e estão dispostos até a irem atrás
deles.
– E o senhor, papai? O que acha dos comunistas? – perguntou
Fabiano, ansioso e preocupado com as informações que Seu Antônio lhe
passava.
– Fabiano, a situação é feia, e eu não posso fazer nada. Os
soldados estão sempre aqui em casa, ficam se aproximando da gente, conquistando
todo mundo. Tu sabes, eu não entendo muito disso... Mas os militares também me
ajudaram bastante. Lembra que tua mãe adoeceu alguns meses atrás? Sabes que a
maneira de sair daqui é só no lombo de burro ou de barco quando o igarapé está
cheio, mas as duas formas são bem demoradas. Eles, sabendo que a Margarida
estava bastante doente, se ofereceram para levá-la a Belém; levaram e, talvez
por isso, ela ainda esteja viva. – disse Seu Antônio, confuso com relação à sua
situação naquele momento de incertezas.
Depois de muita conversa, o pai pegou o travesseiro e
deitou-se, colocando-o debaixo da cabeça. Pediu a Fabiano para dormir e não se
preocupar com o que eles conversaram; deu boa noite e virou-se, ao lado de Dona
Margarida.
Fabiano pediu a
bênção ao pai e foi dormir também. Porém, ficou ainda alguns minutos refletindo
sobre a conversa com seu pai. Que situação estava seu pai! De um lado, os
militares mostrando-se bonzinhos e prestativos; do outro, os terroristas sendo
caçados pelos soldados e até pelos próprios moradores da região. Afinal, por
falta de esclarecimentos, eles eram convencidos a fazerem esse papel e achavam
que estavam agindo em defesa do país.
Lá fora, a mata dormia ao som dos bichos da noite, aqueles
que se apresentam somente nas cenas noturnas, indiferentes aos conflitos dos homens...
Às seis da manhã, Seu Antônio já estava de pé; era hora de
ir pro curral para tirar leite das vacas. Ele tinha algumas cabeças de gado
numa área sua, a uns dois quilômetros dali. Era uma fazendinha que vinha
montando ao longo do tempo, com dificuldade. Deixava sempre umas dez cabeças
por perto para abastecer de leite o povo que morava por ali.
Oito horas da manhã, Dona Margarida acordou Fabiano para
tomar o café. Pôs uma mesa farta de tudo: cuscuz, beiju, bolo mangulão [1]
e bastantes ovos cozidos, coisas de fazenda. A mãe orgulhava-se de seu café da
manhã; fazia com satisfação e gostava de ver seus filhos ao redor daquela mesa.
Fabiano tomou café e, em seguida, saiu. Resolveu fazer uma
visita ao barracão, local em que estavam alojados os soldados. Ele pretendia
falar com o Comandante, pois tinha a intenção de fazer uma pequena caçada.
Chegando ao barracão, foi recebido por um soldado que logo veio ao seu encontro
e perguntou:
– Que deseja? – Cruz tinha uma expressão forte e imperativa
em seu rosto largo; era um homem grande.
Fabiano ficou meio confuso diante do soldado; gaguejou um
pouco, mas conseguiu responder:
– Quero falar com o Comandante.
– O Comandante saiu para uma expedição; fale com o Cabo
Lemos. É aquele que esta lá fora, falando com os soldados.
– Bom-dia, Cabo! Posso falar com você?
– Ah! Você é o filho de Seu Antônio, não é? Prazer! O que
deseja?
– Queria fazer uma pequena caçada, mas antes preciso saber
se é possível, sem correr qualquer risco.
– O momento não é propício para esse tipo de lazer. Mas, se
você não se afastar muito daqui, e não ultrapassar o horário de recolher, será
possível. – respondeu ele.
– Bom; vou pensar, falar com meu pai e decidir. – disse
Fabiano já se despedindo.
– É bom ter cuidado e
não ir sozinho; você pode encontrar algum terrorista por aí. – avisou o Cabo
com o sorriso.
Pensativo, Fabiano retirou-se e voltou pra casa.
– Mamãe, onde se encontra o Zé Binga? Queria fazer uma
caçada, mas queria ir com ele. – contou Fabiano à D. Margarida.
Zé Binga era o caçador oficial de Seu Antônio, uma pessoa
responsável por abastecer a cozinha de caça para a alimentação do pessoal. Era
um homem moreno, baixinho; tinha aproximadamente 1m45cm de altura. Magrinho,
tinha cabeça chata e um bigode que escondia a pequena boca que não parava de
falar.
– O Zé Binga está pra São Geraldo; pediu uma folga a seu pai
e foi dar uma passeada. Mas convide o Raimundo Pinto; ele adora ir caçar! –
respondeu D. Margarida.
– Tá bom, mamãe. Vou à casa dele.
Fabiano desceu uma pequena ladeira em direção à casa do
amigo.
– Oi, seu Raimundo!
Vou entrando.
– Pois não, Fabiano. Entre que a casa é sua. Dorinha,
apronte um cafezinho aqui pra nossa visita. – disse Raimundo, depois de tirar
um cigarro “porronca” [2]grudado
em seus grossos lábios.
domingo, 8 de novembro de 2015
Fotografia Poetizada
Durante os
quatro anos que passei em Portugal, realizando doutorado, tive oportunidade de
conhecer várias cidades europeias e consequentemente suas belas paisagens.
Sendo um amante da fotografia, resolvi registrar tais imagens e confeccionar um
banco fotográfico. Com o passar dos tempos percebi que em cada cenário
fotografado existia uma poesia presente entre suas cores e formas, daí então
veio à ideia de fazer um livro em que juntasse a fotografia com a poesia,
culminando no livro: Fotografia Poetizada.
Adquira
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https://clubedeautores.com.br
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
ARAGUAIA
Escrevi este livro baseado em minha história diante da Guerrilha do Araguaia....
A história trata-se de um romance de ficção e realidade, o mesmo acontece nos anos 70 e tem como cenário principal a Guerrilha do Araguaia. O romance se desenvolve através de uma viagem, um jovem sai da cidade de Marabá no estado do Pará (foco principal da guerrilha) de ônibus com destino a uma fazenda onde costumava passar suas ferias, para sua surpresa quando chega ao destino, encontra um ambiente diferente, cheio de soldados do exercito com todos seus aparatos de guerra (aviões, helicópteros etc.)...
Está disponível em https://clubedeautores.com.br/book/195267--Araguaia#.VjeTXrerSM8
Conheça um pouco desta história.
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